Os preços do petróleo caíram para metade este ano. O excesso de oferta de matéria-prima no mercado, impulsionado pelo aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e dos EUA, num contexto de abrandamento da procura, provocado pelo menor crescimento da China, pressionou os preços. Uma descida que tem impactos positivos e negativos na economia e nos mercados.
Porque caem os preços?
OPEP resiste
A continuação da oferta excedentária de petróleo, prolongada pela decisão da OPEP de manter a produção elevada, provocou o colapso dos preços.
China abranda
O receio de um abrandamento da economia mundial, liderado pela China, tem levado à revisão em baixa do crescimento da procura por petróleo.
Reservas sobem
As reservas de petróleo atingiram um recorde de três mil milhões de barris. O aumento nos inventários, principalmente nos EUA, faz descer os preços no mercado.
A continuação da oferta excedentária de petróleo, prolongada pela decisão da OPEP de manter a produção elevada, provocou o colapso dos preços.
China abranda
O receio de um abrandamento da economia mundial, liderado pela China, tem levado à revisão em baixa do crescimento da procura por petróleo.
Reservas sobem
As reservas de petróleo atingiram um recorde de três mil milhões de barris. O aumento nos inventários, principalmente nos EUA, faz descer os preços no mercado.
Impactos positivos
Economias crescem com preços baixos
As economias desenvolvidas beneficiam de preços de matérias-primas mais baixos, que estimulam o consumo, reduzem custos para as empresas e diminuem a factura nacional com as importações. "Os preços baixos deverão traduzir-se em mais investimento e contribuir para o crescimento da economia global", concluiu o FMI. Segundo a Comissão Europeia, o preço baixo deverá contribuir em 0,2 pontos percentuais para o crescimento do PIB da Zona Euro em 2016.
Consumidores pagam menos
Para os consumidores, a queda das matérias-primas reflecte-se em preços finais mais baixos. Desde o início do ano, o gasóleo nos postos nacionais caiu 3,06%, reflectindo a queda dos preços do petróleo, mas também a introdução da legislação dos combustíveis simples. Já a gasolina aumentou 1,52%, segundo os dados da Direcção-geral de Energia e Geologia.
Dívida soberana mais atractiva
O colapso das matérias-primas e a queda das acções levaram os investidores a procurarem activos mais seguros, aumentando a aposta em obrigações. A dívida soberana beneficiou ainda do reflexo positivo dos preços nas economias avançadas.
0,2
Crescimento
O petróleo barato irá contribuir 0,2 pontos percentuais no crescimento do PIB da Zona Euro.
-3%
Gasóleo
O preço do gasóleo cai 3,06% nos postos de abastecimento nacionais, este ano.
As economias desenvolvidas beneficiam de preços de matérias-primas mais baixos, que estimulam o consumo, reduzem custos para as empresas e diminuem a factura nacional com as importações. "Os preços baixos deverão traduzir-se em mais investimento e contribuir para o crescimento da economia global", concluiu o FMI. Segundo a Comissão Europeia, o preço baixo deverá contribuir em 0,2 pontos percentuais para o crescimento do PIB da Zona Euro em 2016.
Consumidores pagam menos
Para os consumidores, a queda das matérias-primas reflecte-se em preços finais mais baixos. Desde o início do ano, o gasóleo nos postos nacionais caiu 3,06%, reflectindo a queda dos preços do petróleo, mas também a introdução da legislação dos combustíveis simples. Já a gasolina aumentou 1,52%, segundo os dados da Direcção-geral de Energia e Geologia.
Dívida soberana mais atractiva
O colapso das matérias-primas e a queda das acções levaram os investidores a procurarem activos mais seguros, aumentando a aposta em obrigações. A dívida soberana beneficiou ainda do reflexo positivo dos preços nas economias avançadas.
0,2
Crescimento
O petróleo barato irá contribuir 0,2 pontos percentuais no crescimento do PIB da Zona Euro.
-3%
Gasóleo
O preço do gasóleo cai 3,06% nos postos de abastecimento nacionais, este ano.
Impactos negativos
Petróleo contagia sector das Matérias-primas
O colapso do petróleo contagiou o sector, afundando tanto os metais como as matérias-primas agrícolas. O índice da Thomson Reuters CRB Commodity negociou, esta quarta-feira, nos 176,49 pontos, um mínimo de 2002. No ano, está a recuar 24,12%.
-24%
Índice
O índice CRB Commodity da Reuters recua 24,12% para o valor mais baixo desde 2002, este ano.
-70%
Mineiras
A Glencore perde 70,5% em bolsa este ano, liderando as quedas no sector das produtoras de minérios.
Economias produtoras revelam fragilidades
O colapso das matérias-primas penalizou os países produtores, principalmente os emergentes, que viram as suas moedas colapsar. Muito dependentes da exportação do petróleo e de outras matérias-primas, como o açúcar, o Brasil e a Rússia entraram em recessão.
Empresas produtoras perdem em bolsa
As produtoras de matérias-primas estão a ser penalizadas pelos preços em queda, anunciando resultados negativos, que são reflectidos em bolsa. Além das petrolíferas, as mineiras estão a ser muito penalizadas. Os títulos da Glencore estão a perder 70,5% este ano.
O colapso do petróleo contagiou o sector, afundando tanto os metais como as matérias-primas agrícolas. O índice da Thomson Reuters CRB Commodity negociou, esta quarta-feira, nos 176,49 pontos, um mínimo de 2002. No ano, está a recuar 24,12%.
-24%
Índice
O índice CRB Commodity da Reuters recua 24,12% para o valor mais baixo desde 2002, este ano.
-70%
Mineiras
A Glencore perde 70,5% em bolsa este ano, liderando as quedas no sector das produtoras de minérios.
Economias produtoras revelam fragilidades
O colapso das matérias-primas penalizou os países produtores, principalmente os emergentes, que viram as suas moedas colapsar. Muito dependentes da exportação do petróleo e de outras matérias-primas, como o açúcar, o Brasil e a Rússia entraram em recessão.
Empresas produtoras perdem em bolsa
As produtoras de matérias-primas estão a ser penalizadas pelos preços em queda, anunciando resultados negativos, que são reflectidos em bolsa. Além das petrolíferas, as mineiras estão a ser muito penalizadas. Os títulos da Glencore estão a perder 70,5% este ano.