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Portugal pontua mal em competências de gestão
Índice de qualidade de gestão que varia entre 1 (pior) e 5 (melhor)
No "ranking" produzido por Nicholas Bloom, John Van Reenen e co-autores Portugal figura entre as economias com menores competências de gestão. A disparidade dentro das várias econonomias é grande avisam os autores.
Portugueses monitorizam muito, mas incentivam pouco
Índice de qualidade de gestão total, e respectivos subíndices de gestão (min=1; max=5)
Os autores avaliam as práticas de gestão em três dimensões: monitorização de desempenho, definição de objectivos e gestão de pessoas e incentivos. Os gestores nacionais estão na média no que à monitorização diz respeito, abaixo da média a estabelecer metas, e destacam-se pela negativa a gerir incentivos.
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Sem multinacionais, Irlanda gere pior que Portugal
Índice de qualidade de gestão nos vários países distinguindo empresas nacionais e empresas multinacionais estrangeiras
Uma das conclusões da investigação que vem sendo conduzida por Nicholas Bloom, John Van Reenen e co-autores é a estabilidade da qualidade de gestão das multinacionais em qualquer contexto. Um dos resultados interessantes está na Irlanda. O país fica à frente de Portugal no "ranking" global, mas apenas devido às multinacionais. É que nas empresas domésticas os resultados são piores do que nas portuguesas.
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Trabalhadores mais qualificados
Peso dos trabalhadores e trabalhadores por conta própria com empregados com ensino secundários ou superior nos respectivos totais.
Os trabalhadores são, em média, mais qualificados que os patrões - pelo menos que trabalhadores por conta própria que têm empregados. Ambos registaram no entanto melhorias significativas, mostra a Pordata, com dados do INE.
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Mais educação, melhor gestão
Percentagem de gestores e não gestores com qualificação superior
À medida que a percentagem de trabalhadores (não gestores e gestores) com qualificações (neste caso ensino superior) aumenta, as práticas de gestão melhoram significativamente, concluem Nicholas Bloom, John Van Reenen e co-autores. Ao Negócios Van Reenen confirma os resultados e defende que, talvez ainda mais surpreendente que o efeito dos gestores, seja o dos trabalhadores.
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Má gestão e rigidez laboral andam de braço dado
Subíndice de gestão de objectivos, e índice de rigidez laboral do Banco Mundial.
Os autores não encontram uma relação de causalidade, mas identificam uma forte correlação entre piores práticas de gestão de incentivos e pessoas e os níveis de protecção legal.
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