No final do ano passado, a Autoridade Tributária (AT), que resultou da fusão da Direcção-Geral dos Impostos com as Alfândegas e a Informática Tributária, tinha 11.341 pessoas. São menos 225 trabalhadores em relação ao ano anterior e menos 487 desde Janeiro de 2012, altura em que a AT foi criada. A aposentação é a principal causa das saídas em termos líquidos. 58% da força de trabalho são mulheres.

A Autoridade Tributária (AT) é uma estrutura que emprega poucos jovens e que está lentamente a envelhecer. No final do ano passado (2013), a idade média dos funcionários ascendeu aos 49 anos. Isto é reflexo da distribuição etária, que concentra muita gente entre os 50 e os 64 anos (55,4%) e pouca até aos 34 anos (2,2%). Na origem deste envelhecimento está, segundo o Balanço Social, o congelamento de novas admissões. As mulheres predominam em praticamente todas as faixas etárias, excepto a partir dos 60 anos, o que evidencia a sua propensão para se reformarem mais cedo.

Os funcionários do Fisco faltaram 213.250,5 dias ao trabalho no ano passado, menos 14 mil do que um ano antes. E as mulheres dão o dobro das faltas dos homens. Uma das razões é a parentalidade, o que é natural, mas as diferenças de absentismo não se ficam por aqui: as mulheres faltam mais para assistência à família, por doença, por acidente de trabalho, por motivo de greve e injustificamdamente.Os homens só se destacam claramente das mulheres nas faltas por cumprimento de pena disciplinar.